domingo, dezembro 24, 2006

A minha irmã está 5 dias em Espanha...




...e traz-me um pacote de mini chupa-chupas, a imitar um maço de tabaco, e com uma mensagem duvidosa...

Está uma mãe a criar uma filha para isto!

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Há coisas capazes de aniquilar o melhor dos espíritos natalícios. Apesar de este ano estar muito bem comportadinha e já ter comprado praticamente todas as compras de Natal, ainda faltavam umas "arestas por limar". Então lá nos metemos a caminho dessa catedral do consumo que é o Colombo, local onde apenas me desloco em caso de absoluta e irreparável emergência. Ficámos logo parados em fila na 2ª circular para entrar no parque de estacionamento. Depois de muito esperarmos e de estacionarmos a "biatura" no piso -50, conseguimos entrar.
O pânico. O drama. O horror. O metro em hora de ponta é um sítio bem mais agradável do que o Colombo na semana de Natal. Para ver uma montra tinha de me empoleirar em cima da multidão que esfregava o nariz na dita. E depois de muito equilibrismo conseguia ver uma montra completamente depenada. Sim, porque parece que crise, só mesmo para o meu lado! Após muito ataque de pânico, desespero e algumas mazelas, lá conseguimos comprar o que queríamos (ou pelo menos próximo, o que dadas as circunstâncias não foi nada mau). Saímos com o sentimento de dever cumprido e uma pontinha de espírito natalício a despertar novamente. Momento angelical que se desvaneceu rapidamente assim que entramos na 2ª Circular e, por incrível que pareça, à meia noite está tudo parado.
Haja pachorra!!!

segunda-feira, dezembro 18, 2006

uuuh yeah...

You Are Smokin' Hot

You're a terrible flirt, a sharp dresser, and a party animal.
Of course, you're totally sizzling too. And for you, being hot just comes naturally.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

O limite do disparate

Com o referendo sobre a despenalização da IVG já começaram a ser esgrimidos argumentos de ambos os lados há algum tempo. Eu cá tenho andado muito caladinha, simplesmente a ler coisas que se escrevem (umas mais inteligentes do que outras, mas enfim...), tanto do lado do Sim como do Não, porque viver em Democracia tem destas coisas. Mas mesmo em Democracia há limites para tudo, nomeadamente para o disparate.
Francisco Sarsfield Cabral, um dos colaboradores do
Blog do Não, escreveu há dias:

"A mulher poderá abortar por razões de conveniência – para não perder umas férias na neve já marcadas, por exemplo. Mais: esse aborto será pago com o dinheiro de todos nós, contribuintes."

O fundo em que se baseia este argumento (se é que se pode chamar argumento ao enorme disparate supra transcrito), ou seja, a opinião de alguns defensores do Não, que consideram que o aborto, a ser legalizado, será encarado como um comum meio contraceptivo (do género, "Ai, porra, esqueci-me de tomar a pílula, vou ali abortar e já volto."), sempre foi dos que mais me irritou. Pensar que uma mulher faz um aborto de ânimo leve, só por que sim, é igualmente leviano. Há argumentos bem mais racionais que ambos os lados podem usar, sem ter de recorrer a sencionalismos.
E já agora, quanto ao dinheiro dos impostos, esse dinheirinho vai para muita coisa com a qual eu não concordo. Se calhar é melhor ir acorrentar-me para qualquer sítio em pleno exercício do direito a manifestação, porque acho muito mal que o que eu pago de impostos sirva, entre outras coisas, para dar agulhas a toxicodependentes quando os diabéticos não têm um acesso semelhante às mesmas. Mas isto são opiniões...

segunda-feira, dezembro 11, 2006

É deprimente...

... uma semana com 5 dias úteis. Já não estava habituada a esta violência...
Ai que dor!!!

terça-feira, dezembro 05, 2006

Ele há com cada um!

Para quem não sabe, trabalho no edifício das Finanças da Praça do Comércio. A minha sala é mesmo numa das pontas, ao pé das arcadas que dão para a Praça do Comércio. Ou seja, quando venho cá fora matar o vício da nicotina fico praticamente numa montra para quem passa, e por isso já apanhei algumas situações engraçadas (como uma vez um turista que me perguntou onde havia um sítio com internet perto. Quando lhe indiquei através do vidro que havia um café ali perto, perguntou-me "E aí dentro? Não há net?" Claro, amigo! Entra e serve-te da internet do Ministério, que o Estado agradece! Dah!).
Mas hoje foi demais. Passa um tipo com um aspecto bastante duvidoso, vulgo carocho, e sai-se com esta:
- Ó doutora! Oriente aí um cigarrinho "faz favor"!
Grande lata!